Atenção redobrada para o acúmulo de lixo e, consequentemente, água, ambiente propício para o desenvolvimento de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, causador das viroses Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus. Segundo a coordenadora dos programas de endemias no município, Rusely Almeida, os meses de julho e agosto do ano passado, períodos de mais chuvas em Alagoinhas, tiveram aumentos alarmantes nos casos registrados pelos agentes de endemias.
“Nessa época, as ações são reduzidas por contas das condições climáticas. Com chuva, os agentes ficam impedidos de ir a campo. O mesmo acontece com o larvicida que é pulverizado para controle do mosquito, pois o produto perde a eficácia quando aplicado com o tempo chuvoso”, explicou à coordenadora. Em Alagoinhas, já são dez casos suspeitos de Microcefalia.
O Plano Nacional de Erradicação da Microcefalia em vigência desde dezembro de 2015 continua ativo no município, mas a população precisa estar unida às ações conjuntas que são implementadas. Bairros como Barreiro, Santo Antônio, Alagoinhas Velha e Praça Kennedy, locais onde os índices são historicamente mais elevados, precisam de ações constantes de conscientização Junto à população. “Na verdade, a cidade toda está em risco. Nada adianta ações como faxinaço, visitas, tratamento de eliminação de focos quando encontrado se a população não estiver conscientizada e unida no combate ao mosquito. O Aedes Aegypti tem um raio de vôo de 2,5km e pode se espalhar para outras localidades”, disse a coordenadora que também integra a Comissão interinstitucional de mobilização, prevenção e controle de endemias em Alagoinhas.
Para o segundo semestre de 2016, ações educativas estão sendo preparadas em parceria com a Secretaria de Educação (SEDUC). A intenção é intensificar a profilaxia com medidas preventivas a fim de reduzir, significativamente, registros positivos das doenças.
A Secretaria de Saúde (SESAU) continua com o canal de comunicação para denúncias, através do número 75 – 9.98132737 (WhatsApp).