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Prefeitura de Alagoinhas esclarece entrevista de ex-prefeito


2 de outubro de 2017, 07:58

Diante da entrevista concedida na edição de sexta-feira (29) do programa Digital News, na rádio Digital FM, a Prefeitura Municipal de Alagoinhas vem a público para esclarecer alguns pontos abordados pelo ex-prefeito Paulo Cezar e que carecem de maior contextualização.

Ao assumir a gestão municipal, o cenário encontrado pelo Prefeito Joaquim Neto e sua equipe de secretários foi de déficit nas contas municipais, desabastecimento das unidades de saúde, precarização dos serviços e total abandono da infraestrutura da cidade. As dívidas herdadas da administração anterior somavam R$ 32,3 milhões – sendo R$ 10 milhões de Despesas do Exercício Anterior (DEAs), R$ 4,6 milhões de INSS, R$ 8,3 milhões de restos a pagar, R$ 14 milhões do SAAE com energia, impostos e funcionários – além dos salários atrasados de dezembro dos servidores da saúde.

Para enfrentar este quadro, a atração de novos investimentos para o município foi o primeiro passo dado pela atual gestão e com apenas 100 dias de governo foi anunciado um pacote de obras no valor de R$ 71,5 milhões, captados junto ao Governo Federal, parlamentares, mas, principalmente, através da reorganização das contas da Prefeitura. Todo este trabalho inicial resultou nas obras estruturantes que estão sendo executadas por toda a cidade e visam a melhoria da qualidade de vida do cidadão alagoinhense.

A criação de novos postos de trabalho é outra prioridade da gestão, que não vem medindo esforços na atração de novas empresas e indústrias para Alagoinhas. Parte deste trabalho tem sido direcionado na recuperação da confiança da classe empresarial no potencial econômico de Alagoinhas e na capacidade da administração municipal em cumprir com os termos negociados. Em oito anos, a administração do ex-prefeito Paulo Cezar mostrou muita iniciativa mas pouca capacidade resolutiva. A prova disso é a quantidade de contrapartidas não cumpridas pela gestão anterior e que estão sendo executadas pela atual gestão, de forma a garantir que investimentos e empregos não sejam perdidos.

Nas palavras do próprio ex-prefeito Paulo Cezar, a construção do acesso à PKG do Brasil é “um problema que eu [Paulo Cezar] assinei quando era prefeito para resolver”. A construção da unidade já foi concluída, mas até hoje não foi inaugurada devido ao não cumprimento da contrapartida negociada pela gestão Paulo Cezar. A atual gestão da Prefeitura, no entanto, assumiu o compromisso esquecido e está executando as obras da estrada de acesso, que sequer haviam sido iniciadas.

Ciente de que o desenvolvimento econômico anda lado a lado com a oferta de mão-de-obra especializada, a atual gestão da Prefeitura não mediu esforços para concluir as obras de pavimentação do acesso à rodoviária e da rua Manoel Romão, além de executar a macrodrenagem do canal do IF Baiano, possibilitando que o campus de Alagoinhas do instituto técnico seja inaugurado na segunda quinzena de outubro deste ano.

Outro pólo educacional, o curso de Medicina do Centro Universitário Estácio, só foi viabilizada graças à construção do acesso ao prédio, também realizado pela atual gestão. As grandes do ramo atacadista, Atacadão e Atacarejo, também estão em negociação com a atual gestão da Prefeitura para abrir unidades em Alagoinhas.

No período de oito anos em que esteve à frente da Prefeitura, Paulo Cezar diz ter atraído oito indústrias para Alagoinhas. Os atrativos oferecidos pela gestão Joaquim Neto, no período de oito meses em que está à frente da administração municipal, já atraíram mais 639 novas empresas para a região, segundo dados da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB). O acréscimo de 40% em relação ao mesmo período de 2016 colocou a região administrativa de Alagoinhas como a terceira da Bahia a mais constituir empresas em 2017, a frente de Vitória da Conquista, Juazeiro, Ilhéus, Itabuna, entre outras.

Além de promover o aquecimento do mercado com a atração de novos investimentos, a Prefeitura vem trabalhando para garantir o sucesso das empresas já instaladas em Alagoinhas. Com a ação de ordenamento do solo no Centro da cidade e consequente realocamento dos comerciantes informais para o Camelódromo e a Central de Abastecimento, a Prefeitura pela primeira vez garantiu o cumprimento do Decreto nº 3299, instituído em 2011, terceiro ano de gestão do ex-prefeito. Com a saída dos vendedores ambulantes das calçadas do Centro, os lojistas têm de volta suas vitrines e espaços publicitários, enquanto os pedestres podem transitar livremente.

A ação de reordenamento, com a qual o ex-prefeito diz não concordar, recebeu amplo apoio da população e de entidades como a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Alagoinhas. Atendendo às solicitações feitas diretamente ao Prefeito Joaquim Neto pelos vendedores ambulantes, várias melhorias já foram implementadas pela Prefeitura, para garantir que a categoria tenha condições dignas de trabalho.

O antigo Camelódromo, construído pela gestão Paulo Cezar e alvo de críticas dos vendedores ambulantes, dará lugar ao novo Shopping Popular. As antigas mesas metálicas serão substituídas por boxes de alvenaria, que garantem conforto, proteção e permitem uma melhor visualização das mercadorias. Outra queixa dos ambulantes também será atendida, com a construção de banheiros para os vendedores. Câmeras de segurança e internet gratuita já foram instaladas no local pela Prefeitura, como estratégia de atração de consumidores. Os primeiros passos para a requalificação completa do local já foram dados e o novo Shopping Popular será inaugurado até o Natal.

Na Central de Abastecimento foram criados novos pontos de venda para abrigar os vendedores de hortifrutigranjeiros que pararam de comercializar na rua. A manutenção do local, que há anos não vinha sendo realizada, também foi retomada e serviços como a recuperação do padrão de energia da Central, fabricação de blocos de concreto para limitar o acesso de carros e motos a locais indevidos, nivelamento do passeio do mercado de carnes e limpeza e alinhamento de barracas do galpão da agricultura familiar já estão em andamento.

Paulo Cezar diz ainda que lutou durante seis anos para garantir o empréstimo da CAF. A gestão Joaquim Neto precisou de menos de 100 dias para destravar o empréstimo de 11,5 milhões de dólares junto ao Governo Federal, apresentando toda a documentação que foi deixada pendente. Isso só foi possível porque a equipe técnica da Secretaria de Infraestrutura (SECIN) elaborou os projetos executivos para viabilizar as projeções e esboços apresentados pela gestão anterior, visto que seriam inviáveis de serem executados por conta de falhas.

Vias estruturantes como a avenida do Shopping, Renato Bittencourt e a rua do Caminhoneiro ainda estão com as obras paradas, devido a não apresentação, por parte da gestão anterior, de autorização e anuência da CHESF e da ferrovia, gerida pela VLI, para realização das intervenções.

Todas as ações aqui apresentadas fazem parte de um plano de governo coeso que visa a melhoria da infraestrutura urbana de Alagoinhas como estratégia para o desenvolvimento econômico, através da atração de novos negócios e empregos, e consequente melhoria da qualidade de vida da população, garantindo mobilidade urbana, saneamento, emprego e renda para o cidadão. A atual gestão da Prefeitura Municipal está de mangas arregaçadas e pronta para realizar o trabalho que irá transformar Alagoinhas. Em oito meses podemos dizer que já arrumamos a casa e demos os primeiros passos na direção de uma nova cidade. Discussões políticas vazias acerca da paternidade de projetos e obras não irão tirar esta gestão do caminho que traçamos em direção a uma nova Alagoinhas.

 

 

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