O galo cantou logo cedo, com ele o prefeito Joaquim Neto, que visitou o Parque de Exposições na manhã deste domingo (5). No último dia de Expo Alagoinhas o sol brindou o público que se apossou do espaço, como deveria ser. Quem, assim como o prefeito, levantou bem cedo aproveitou as riquezas da agricultura familiar, o leite tirado da vaca, o cheiro de terra.
“Eu acordei cedo porque precisava aproveitar ao máximo esse evento. Não é todo dia que se pode viver um momento tão especial como esse. Fiquei surpreendido com a quantidade de pessoas que estavam por aqui já nas primeiras horas da manhã, isso significa que conseguimos transformar a Expo na melhor opção de lazer para a população. Fico orgulhoso do trabalho de toda equipe e contente com a alegria do nosso povo que veio prestigiar”, revela Joaquim Neto.
Quando a tarde chegou, com ela veio a beleza da tradição do samba de roda da comunidade do Estevão. Nos integrantes da banda a força de quem tem história de luta e resistência, mas também serenidade e gingado para levantar a poeira no passo que os pés balançam e dão forma ao rebolado do samba que exala energia pelo corpo.
Essa energia contagiou o publico e roubou a cena, não teve quem não parasse para ouvir o canto e o som que já perdura a mais de 32 anos na comunidade do Estevão, zona rural de Alagoinhas. “O samba representa nossa história porque um dos fundadores era rezador da comunidade e deixou esse legado para nós. Ele promovia rodas de samba em sua casa, hoje nós seguimos firmes levando nossa tradição. Somos privilegiados por ter dois grupos, um é o Mistura do Samba e o outro é o Grupo Cultural Estevão”, explica Cosme de Jesus, presidente da associação de moradores.
Foi na palma da mão à ponta do pé que a Expo Alagoinhas se despediu de sua gente, mas já com encontro marcado para 2018. “Em nosso primeiro ano já conseguimos fazer uma linda festa, no próximo faremos ainda melhor. Sem o toque especial dos expositores, criadores, dos agricultores familiares, daqueles que montaram seus estandes e do público a Expo não teria sido tão encantadora. O sentimento que fica é de gratidão e orgulho”, finaliza Geraldo Almeida, secretário de agricultura.
Até 2018!
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