Instagram
Facebook
YouTube

Prefeitura de Alagoinhas fará reestruturação de Micareta para 2016


21 de janeiro de 2015, 20:00

Vários são os fatores que determinaram o cancelamento da Micareta de Alagoinhas, o Alafolia 2015. Em reunião realizada na tarde dessa quarta-feira, 21, representantes da Prefeitura apresentaram os argumentos aos donos de bloco, sociedade e imprensa local. O Alafolia será reestruturado para que, em 2016, a festa seja uma das maiores da história. O anúncio foi feito pelo secretário Roberto Costa, da secretaria responsável pela festa, Esporte, Cultura e Lazer (SECEL).

A Prefeitura, após avaliações técnicas entre diversas secretárias municipais e órgãos envolvidos (Ministério Público, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, entre outros) considera que esse é um ano atípico. Dentre as medidas que foram avaliadas está o processo de corte nos gastos públicos no Brasil, em todos os âmbitos (federal, estadual e municipal). Uma recomendação do Ministério Público (MP) para que a Micareta não ocorra no Centro da cidade. É válido ressaltar, que a Prefeitura entende e respeita a recomendação do MP como forma de precaução.

alafolia 2015 4

O Centro da cidade estará em obras. O empréstimo internacional adquirido pela Prefeitura para realização de ações de infraestrutura deve seguir o cronograma preestabelecido. Ou seja, no mês de realização do Alafolia o atual percurso da festa estará com canteiros de obras e elas não podem ser adiadas devido ao cronograma existente. A Câmara de Vereadores de Alagoinhas entendeu e aprovou a redução nos gastos com a festa, em cerca de R$ 500 mil, para que esse valor fosse aplicado em outras áreas como Saúde e Educação. A Micareta de Alagoinhas custa em torno de R$ 2 milhões aos cofres públicos, não tem como realizar um evento do tamanho do Alafolia com apenas 500 mil reais.

A mudança do circuito do Centro para a Avenida Joseph Wagner é uma realidade. Porém, só um orçamento apresentado pela Coelba para a alteração de fiação e postes foi calculado em torno de R$ 800 mil (o município só tem 500 mil para organizar todo o evento). O Governo do Estado não fará o financiamento de festas públicas. Assim, como o Carnaval de Salvador, os recursos devem ser levantados pelo município.

Por fim, e não tão menos importante, os investimentos privados (patrocinadores). Os valores destinados por eles são insuficientes e não cobrem ao menos os gastos com segurança.

Para 2016 está sendo formada uma comissão que vai propor juntos com os blocos uma reestruturação da festa. A meta é que o município não tenha gastos com a Micareta e a folia seja toda paga pela iniciativa privada.

Fotos: Amilton André – SECOM
Fonte: SECOM – Secretaria de Comunicação
Publicado por: SECOM

 

 

← voltar

 

Para queixas, sugestões e elogios, clique aqui.
Pular para o conteúdo