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Agricultura familiar nas escolas é destaque em Alagoinhas


25 de julho de 2014, 09:40

A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2014 como “o ano da agricultura familiar”, reconhecendo a importância que esse sistema agropecuário sustentável desempenha no processo de alimentação no planeta. Esse reconhecimento vem sendo aplicado à cidade de Alagoinhas desde a primeira gestão do prefeito Paulo Cezar que, através da Secretaria de Agricultura (SEMAG), dá assistência aos agricultores, através da doação de sementes, adubos, veículos motorizados, e, principalmente, na utilização dos produtos dos agricultores familiares na merenda escolar na rede municipal de ensino. Esse último item foi destaque na edição do Caderno Município, do jornal A TARDE.
A matéria inicia afirmando que “com 84 agricultores familiares, sendo 35 mulheres e 49 homens, a Cooperativa dos Agricultores Familiares e Economia Solidária do Litoral Norte e Agreste de Alagoinhas (Coopama) produz alimentos saudáveis que garantem a sobrevivência das famílias, e vende os excedentes nas feiras livres, supermercados e cooperativas; no entanto, o destaque é a inclusão dos produtos na alimentação escolar das redes municipal e estadual de Alagoinhas, no nordeste baiano”
Além da Coopama, também participa do processo a Cooperativa Agropecuária Mista da Região de Alagoinhas – Coopera. Ambas “foram selecionadas através de uma chamada pública baseada na Lei nº 1.947, de16/6/2009, que estabelece um percentual mínimo de 30% para aquisição de gêneros alimentícios do empreendedor ou agricultor familiar. A chamada é feita pela Secretaria de Administração (SEMAD)”, cita um trecho.

Para o prefeito Paulo Cezar, “a atual gestão não se limita apenas à parte urbana. Temos compromisso com a zona rural, com os agricultores e com os pecuaristas da região que trabalham com os produtos básicos para a nossa subsistência e também das indústrias”.

Na matéria do jornal A TARDE, o secretário municipal de Educação Caio Castro afirma que o objetivo da parceria com os agricultores familiares é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis, garantindo de 20 a 70 % das necessidades nutricionais diárias do aluno durante a sua permanência em sala de aula.
Acrescenta que “a alimentação escolar não é mais entendida como uma política pública para evitar a evasão escolar, sobretudo é promotora do direito humano à alimentação adequada que deve ser garantido através da segurança alimentar e nutricional, permitindo acesso permanente e sustentável desta alimentação aos estudantes da rede municipal de ensino de Alagoinhas. Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, no mínimo 30% do orçamento do programa devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico das comunidades”.

Em Alagoinhas, “são utilizadas hortaliças, verduras, frutas e raízes, como também a farinha de tapioca, farinha de milho flocada, fubá feijão fradinho, beiju, mel e ovos provenientes da produção de agricultores familiares do município e região circunvizinha”, destaca a matéria. No texto jornalístico há também menção ao PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, que garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas.
Dos 52 produtos que a rede escolar de Alagoinhas dispõe para preparo da alimentação escolar, 28 são itens comprados dos empreendedores familiares, ou seja, perfazendo um total de 54% dos alimentos consumidos, imprescindíveis pelo conteúdo de nutrientes para uma alimentação adequada e sadia, registra a edição.

 

 

Fonte: SECOM – Secretaria de Comunicação
Publicado por: SECOM

 

 

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