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Copa Alagoinhas de Cross Training promove saúde e reúne famílias no Carneirão


10 de abril de 2022, 14:16

Foto: SECOM

Um dia inteiro dedicado à modalidade esportiva que amplifica a saúde e, cada vez mais, ganha adeptos no Brasil e no mundo. A Copa Alagoinhas de Cross Training, realizada com o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo (SECET), atraiu para o Estádio Carneirão, no sábado (09), um público diverso, movimentando a cidade em torno do evento.

Atletas locais e de outros municípios participaram da competição, que testa os limites físico e psicológicos dos participantes. Tamires Mariana Santana tem apenas 5 meses de prática, mas não hesitou em se inscrever na disputa, dada a paixão despertada pelo treino .“Foi uma superação ter chegado até aqui, mesmo sem subir no pódio. Eu e minha equipe demos o nosso melhor e já temos essa experiência para o próximo. Muito importante esse apoio da Prefeitura para a realização da Copa. A gente ansiava por algo assim e incentiva também as crianças a participar”, disse a atleta, lembrando que o esporte pode ser praticado por todos. “Sou um exemplo disso. Eu tinha vergonha de entrar porque eu achava que era pessoas musculosas, mas desde a aula experimental não sai mais”.

Foto: SECOM

“É uma satisfação muito grande para a gente poder proporcionar esse apoio a um evento deste porte. O Carneirão está bonito de se ver, com tantas exibições que revelam preparo físico, saúde e vontade de superação. A apresentação das crianças foi um show à parte”, comentou o prefeito Joaquim Neto. Os vereadores Jucy Cardoso e Luciano Almeida também destinaram emendas para o evento.

Foto: SECOM

O head coach do Box Matilha, Caio Ubaldo Barbosa, acentuou que o Cross Training promove saúde de nível amplo e aumenta “as valências físicas”, capacidades treináveis de um organismo. ”Somos também animais, da espécie humana, e temos habilidades específicas que conseguimos estimular com o Cross, como agachar, saltar, empurrar, transferir uma carga, seja um móvel, uma sacola, uma pessoa que eu tenha que carregar”. Ele reiterou que a modalidade não torna o praticante especialista em nada, mas o deixa pronto para tudo.

“É construção de saúde em geral, estado de equilíbrio físico, social e mental, como classifica a Organização Mundial de Saúde”, completou o head coach – o termo significa treinador principal de um box, o responsável pelas planilhas de treinos e técnicas. “Há pessoas que querem melhorar seu rendimento em algum esporte que já pratique, há quem esteja em busca de combater a obesidade, outras querendo tratar alguma síndrome, algum fator psicológico. O Cross nos permite estar em estado de presença e a gente torce um pelo outro”.

Foto: SECOM

Nascido em Miguel Calmon, mas representante de Feira de Santana, o atleta e head coach da Joker Training Club, Paulo Renato Araújo, destacou que em uma disputa nunca se perde, “ou se chega ao pódio ou se aprende algo”. Ele treina desde dezembro de 2016 e começou no Cross como uma alternativa ao Levantamento de Peso Olímpico, pois não encontrou locais adequados para praticar o mesmo. Ele também disse que é formado em Educação Física, mas não exercia a profissão, o que passou a fazer depois que se tornou “crossfiteiro”.

Foto: SECOM

Realizar a Copa Alagoinhas de Cross Training era um sonho de 3 anos, conforme contou Pollyana Mascarenhas, uma das organizadoras do evento. Muito emocionada, ela informou que “foram 48 boxes inscritos nessa primeira edição, que nos surpreendeu pela quantidade de pessoas envolvidas”. No total, 200 pessoas participaram, vindas de cidades como Aracajú, Feira de Santana, Salvador, Camaçari, Vitória da Conquista, dentre outras, configurando o chamado Turismo Esportivo.

Foto: SECOM

O Cross é uma mistura de atletismo, ginástica olímpica e levantamento de peso. As categorias são dividas em “Scaled”, “Intermediário “Master”, e “RX”, a depender do tempo de prática, preparo físico e preciosismo nas execuções. “Quero agradecer a oportunidade concedida pela Prefeitura, que cedeu esse espaço para que pudéssemos mostrar o nosso esporte para as pessoas da cidade”, completou Pollyana, destacando que dentro da comunidade de praticantes, todos são considerados como família. “E as pessoas que chegam de outras cidades são encaradas como parentes e não clientes”.

Fotos: SECOM

 

 

 

 

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