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Durante entrevista, secretário de infraestrutura fala sobre elaboração de projetos executivos da CAF


22 de setembro de 2017, 18:13

Na manhã desta sexta-feira (22), durante entrevista, o secretário de infraestrutura André Luiz Carvalho falou sobre as obras estruturantes que estão sendo realizadas pela cidade através dos recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Na oportunidade o gestor da pasta esclareceu que quando assumiu a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SECIN) não existiam projetos executivos das obras, apenas esboços, deste modo a equipe técnica precisou elaborar projetos executivos e viabilizar as projeções feitas anteriormente, visto que, hoje seriam inviáveis por conta de falhas.

De acordo com o secretário, durante o processo de transição de governo feito em dezembro foram solicitados diversos documentos e projetos, parte deles não foi entregue, “falando especificamente dos projetos da CAF, nós conseguimos apenas o anteprojeto com a PROGEL (empresa gerenciadora dos projetos), que nada mais é do que é uma concepção básica do que pode ser feito e sem muito detalhe, além disso, alguns projetos não tinham funcionalidade, então a gente não poderia considerar ou executar porque não teria resultado e nem condições de excussão. Alguns computadores estavam vazios”, esclarece André Luiz, secretário SECIN.

A fim de garantir os recursos, o prefeito Joaquim Neto empregou esforços junto ao deputado federal Paulo Azi para que as verbas fossem liberadas pela CAF, “além do trabalho do prefeito que foi importante para a liberação da verba, nós desempenhamos papel técnico fundamental recebendo a missão que esteve na cidade para avaliar a capacidade da gestão de realizar as obras. Graças a nossa Unidade de Gerenciamento de Projeto (UGP) que está formada e atuando desde o início do processo. nós discutimos tudo o que estava nos anteprojetos, porque é uma coisa totalmente diferente você alterar um projeto e ter que fazer um do zero”, disse André Luiz.

Alguns problemas precisaram ser ultrapassados pela atual gestão, no propósito de viabilizar as obras, deste modo as intervenções foram iniciadas estrategicamente em Alagoinhas Velha. “Temos alguns obstáculos, como a rua do Shopping, Renato Bittencourt e a do Caminhoneiro. Essa Avenida do Shopping está embaixo da linha de alta transmissão da CHESF e precisamos da autorização e anuência, da mesma forma é a rua do Caminhoneiro, caso a gestão anterior tenha este documentos eu peço que nos encaminhe para que possamos acelerar as intervenções. Precisamos de autorização da CHESF e da Ferrovia. É uma questão legal porque não se pode construir uma estrada em um território de servidão da CHESF, por exemplo”, explica.

O anteprojeto da Renato Bittencourt conta com uma ponte sobre o Rio Catu, essa passagem registra um detalhe de 19 metros, mas, de acordo com o secretário de infraestrutura há um equívoco em relação ao cumprimento entre a ligação das ruas de uma ponta a outra. O impasse está na distância entre as ruas que de fato são 40 metros entre elas, mas o anteprojeto aponta apenas 19 metros. “Não tem detalhamento de fundações, é uma área brejada, como eu vou construir uma ponte sem fundações? como eu chego de um lado para o outro? Detalhamento é uma coisa, concepção sem substância é outra. O engole tudo era uma coisa crônica e nós já concluímos e liberamos a via para tráfego”, aponta o secretário.

 

 

 

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