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Litho Silva apresenta “Alagoíndio, o Negro da Terra” aos estudantes de Alagoinhas em debate sobre identidade cultural


16 de abril de 2018, 17:30

Nesta semana celebramos os povos indígenas, data marcada pelo dia 19 de abril. Para contextualizar nossas origens e discutir sobre identidade cultural e raízes dos povos, o artista plástico Litho Silva apresenta sua pesquisa “Alagoíndio, o Negro da Terra” aos estudantes de escolas municipais e privadas. Com apoio da Prefeitura de Alagoinhas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (SECET), os jovens poderão abranger seus conhecimentos culturais, que nada mais é do que um armazém de signos e símbolos que fazem parte da construção de um povo.

Os alunos do Colégio Municipal de Alagoinhas foram os primeiros convidados para a conversa com o artista plástico, realizada na manhã desta segunda-feira (16), na Biblioteca Pública Maria Feijó. Durante toda semana, até sábado (20), outras escolas serão convidadas para a apresentação da pesquisa, além de instituições convidadas pela SECET.

A pesquisa é pautada pela intensa influencia indígena em Alagoinhas, ao tempo em que na mesma proporção é invisível à população. O discurso trazido através da arte que produz, traduz o conceito do Alagoíndio, termo criado por Litho Silva para denominar as características que fazem do município e região uma área que demonstra fortes características deste povo, que, no século XVII era chamado de negro. O artista explica que essa expressão é dotada de um signo emocional, que, para ele é a característica mais adequada, visto que, o Brasil é miscigenado. Por isto ele acredita na formação do mito do “Não Um – Em Busca de Terra dos Mares”, nele o brasileiro não é índio, africano ou europeu, ele é um “Não Um”, ou seja, a mistura de todo este contexto.

Com intenção de celebrar a semana de comemoração aos povos indígenas, Litho Silva abre um diálogo com os jovens para o conhecimento cultural, que para ele é libertador. “As pessoas não se conhecem, não sabem sobre suas raízes e deste modo não temos como lutar. Continuaremos um povo conduzido e alienado. A população precisa entender suas origens e suas matrizes, para, que assim, consiga compreender a sua razão de ser na condição de brasileiro, brasilíndio e alagoíndio. Isso é cultura, que é um modo de viver e pensar. Então vamos começar educando nossas crianças para a criação de adultos críticos e sabedores de suas histórias”, explica Litho.

 

CONFIRA CRONOGRAMA:

Data: 17/04

Horário: 10H

Escola: Colégio Santíssimo Sacramento

 

Data: 18/04

Horário: 10H

Escola: Luiz Navarro de Brito

 

Data: 18/04

Horário: 10H

Escola: Luiz Navarro de Brito

 

Data: 19/04

Horário: 10H

Escola: CETEP

 

Data: 19/04

Horário: 10H

Escola: CETEP

 

Data: 19/04

Horário: 10H

Instituições convidadas

 

CONFIRA GALERIA DE FOTOS:

ALAGOINDIO

 

 

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